Ordenação de um Presbítero
A Ordenação se faça com a máxima participação de fiéis, num domingo ou dia de festa, a não ser que razões pastorais aconselhem outro dia. Excluam-se, porém, o Tríduo Pascal, a Quarta-feira de Cinzas, toda a Semana Santa e a Comemoração dos Fiéis Defuntos.
A Ordenação se faça dentro de uma Celebração eucarística estacional, depois da Liturgia da Palavra, antes da Liturgia eucarística.
Pode usar-se a Missa ritual das Ordenações, exceto nas solenidades, Domingos do Advento, da Quaresma, da Páscoa e dentro da Oitava da Páscoa. Nestes casos, diz-se a Missa do dia com suas leituras. Mesmo nos dias em que não se reza a Missa ritual das Ordenações, pode-se tomar uma das leituras, que estão no Lecionário para a Missa ritual.
RITOS INICIAIS
Quando tudo estiver preparado, como de costume, realiza-se a procissão até o altar, precedida pelo Diácono com o livro dos Evangelhos e os outros Diáconos, se houver; em seguida, o Ordinando, os Presbíteros concelebrantes e, por fim, o Bispo com seus Diáconos assistentes um pouco atrás. Chegando ao altar, feita a devida reverência, todos procuram os seus lugares.
Neste meio tempo, canta-se a Antífona da entrada com seu salmo ou outro canto apropriado.
Antífona da entrada (Jr 3, 15)
Eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentarão com clarividência e sabedoria (T.P. aleluia).
Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho inclusive.
Diz-se o Glória.
Coleta
Pres.: Oremos.
Senhor nosso Deus, para governar o povo que vos pertence, instituístes o ministério dos sacerdotes; concedei a este diácono da vossa Igreja, que hoje escolhestes para o múnus do presbiterado, a graça de sempre vos servir, segundo a vossa vontade, e, por seu ministério e sua vida, promover a vossa glória em Cristo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
ⒽProclama-se uma das seguintes leituras, exceto nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias dentro da oitava da Páscoa e nas festas dos Apóstolos.
A ORDENAÇÃO
Então, dá-se início a Ordenação do Presbítero.
O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira preparada para a Ordenação, e é feita a apresentação dos candidatos. Ⓗ O Bispo senta-se e recebe a mitra.
Eleição do candidato
O Diácono chama o Ordinando:
℣.: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Presbítero.
E logo o mesmo Diácono o chama pelo nome. O Eleito responde:
Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.
℣.: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Presbítero.
E logo o mesmo Diácono o chama pelo nome. O Eleito responde:
Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.
Tendo-se colocado o Ordinando de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado diz:
℣.: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja pede que ordenes para a função de Presbítero este nosso irmão.
Pres.: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério?
℣.: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.
Pres.: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Presbiterado.
℟.: Graças a Deus!
O assentimento à escolha do candidato pode exprimir-se de outro modo.
Homilia
Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo e ao Eleito sobre o ministério dos Presbíteros, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra. Pode usar as palavras seguintes ou outras semelhantes:
Queridos irmãos e irmãs, estamos para ordenar Presbítero este nosso filho, que com satisfação contais entre vossos amigos ou parentes. Considerai, pois, com atenção, o cargo que vai ser elevado na Igreja. Ainda que todo povo de Deus seja em Cristo um sacerdócio régio, o nosso sumo e eterno Sacerdote Jesus Cristo, escolheu alguns discípulos para exercerem em seu nome e publicamente na Igreja, o ofício sacerdotal, em favor da humanidade. O próprio Cristo, como o Pai o enviara, enviou também os Apóstolos ao mundo, a fim de continuar por meio deles e seus sucessores, os Bispos, sua função de Mestre, Sacerdote e Pastor. E os Presbíteros são cooperadores dos Bispos, pois, unidos a eles na função sacerdotal, são chamados ao serviço do povo de Deus. Este irmão, após profundo exame, será constituído sacerdote na Ordem dos Presbíteros, para servir ao Cristo Mestre, Sacerdote e Pastor, que, por seu ministério, edifica e faz crescer o seu Corpo, que é a Igreja, como povo de Deus e Templo do Espírito Santo. Configurado ao Cristo, sumo e eterno Sacerdote, unido ao sacerdócio dos Bispos, será consagrado verdadeiro sacerdote da nova Aliança para pregar o Evangelho, apascentar o povo de Deus e celebrar o culto divino, principalmente no Sacrifício do Senhor. Quanto a ti, filho querido, que serás ordenado Presbítero, deverás cumprir no Cristo Mestre a tua função de ensinar. Transmite a todos a palavra de Deus, que recebeste com alegria. Meditando na lei do Senhor, procura crer no que leres, ensinar o que creres, praticar o que ensinares. Seja, portanto, a tua pregação alimento para o povo de Deus e a tua vida, estimulo para os fiéis, de modo a edificares a casa de Deus, isto é, a Igreja, pela palavra e pelo exemplo. Exerce também, em Cristo, a função de santificar: Por teu ministério o sacrifício espiritual dos fiéis atinge a plenitude, unindo-se ao sacrifício de Cristo, que por tuas mãos é oferecido sobre o altar ao celebrar os sagrados mistérios. Toma consciência do que fazes e põe em prática o que celebras, de modo que, ao celebrar o mistério da morte e ressurreição do Senhor, te esforces por mortificar o teu corpo, fugindo dos vícios, para viver uma vida nova. Incorporando os seres humanos ao povo de Deus pelo Batismo, perdoando os pecados em nome de Jesus Cristo e da Igreja pelo sacramento da Penitência, confortando os doentes com a sagrada Unção, celebrando os ritos sagrados, oferecendo nas diversas horas do dia louvores, súplicas e ação de graças, não só pelo povo de Deus, como por todo o mundo, lembra-te de que foste escolhido dentre os seres humanos e colocado a serviço deles nas coisas de Deus. Desempenha, portanto, com verdadeira caridade e continua alegria, a missão de Cristo sacerdote, procurando não o que é teu, mas o que é de Cristo. Finalmente, caríssimo filho, participando da missão do Cristo Pastor e Chefe, procura, unido e submisso ao Bispo, reunir os fiéis numa só família, a fim de conduzi-los a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Tem sempre diante dos olhos o exemplo do Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir, e para buscar e salvar o que estava perdido.
Propósito do Eleito
Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras:
Pres.: Caro filho, antes de ingressardes na Ordem dos Presbíteros, deves manifestar perante o povo o propósito de aceitar este encargo.
Pres.: Queres, pois, desempenhar sempre a missão de sacerdote no grau de Presbítero, como fiel colaborador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor, sob a direção do Espírito Santo?
Eleito: Quero.
Pres.: Queres, com dignidade e sabedoria, desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Eleito: Quero.
Pres.: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo sobretudo pelo Sacrifício eucarístico e o sacramento da Reconciliação, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Eleito: Quero.
Pres.: Queres implorar conosco a misericórdia de Deus em favor do povo a ti confiado, sendo fielmente assíduo ao dever da oração?
Eleito: Quero.
Pres.: Queres unir-te cada vez mais ao Cristo, sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai phor nós, e ser com ele consagrado a Deus para a salvação da humanidade?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.
Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo.
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O Bispo, se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Pres.: Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleito: Prometo.
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Se o Bispo não for o Ordinário do Eleito:
Pres.: Prometes respeito e obediência ao teu Bispo?
Eleito: Prometo.
Se o Eleito for religioso, o Bispo diz:
Pres.: Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo Superior?
Eleito: Prometo.
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O Bispo sempre conclui:
Pres.: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.
Ladainha
Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, que ele escolheu para o cargo de Presbítero.
Ⓗ O Eleito se prostra.
Ⓗ Canta-se a ladainha, à qual todos respondem.
Ⓗ Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, na posição em que estão.
Ⓗ Nos dias de semana, exceto no Tempo Pascal, todos permanecem de joelhos, na posição em que estão. Neste caso, o Diácono diz:
℣.: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.
Segue-se a fórmula abaixo uma das formas da ladainha:
Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres.: Ouvi-nos, Senhor nosso Deus, e derramai sobre este vosso servo a benção do Espírito Santo e a força da graça sacerdotal, a fim de que acompanheis com a riqueza de vossos dons o que apresentamos à vossa solicitude para ser consagrado. Por Cristo nosso Senhor.
℟.: Amém.
Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
℣.: Levantai-vos.
E todos se levantam.
Imposição das mãos e Prece de Ordenação
O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cadeira, com mitra; e ajoelha-se diante dele.
Em silêncio o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito.
Em seguida, todos os Presbíteros presentes, de estola, também impõem as mãos ao Eleito, em silêncio.
Após a imposição das mãos, os Presbíteros permanecem em torno do Bispo até o fim da Prece de Ordenação, de tal modo, porém, que os fiéis possam acompanhar tudo facilmente.
Tendo diante de si o Eleito ajoelhado, o Bispo, sem mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres.: Assisti-nos, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, autor da dignidade humana e distribuidor de todas as graças, que dais crescimento e vigor a todas as coisas, e, para formar um povo sacerdotal, estabeleceis, em diversas ordens, os ministros de Jesus Cristo, vosso Filho, pela força do Espírito Santo. Já no Antigo Testamento, em sinais prefigurativos surgiram vários ofícios por vós instituídos, de modo que, tendo à frente Moisés e Aarão, para guiar e santificar o vosso povo, lhes destes colaboradores de menor ordem e dignidade. Assim, no deserto, comunicastes a setenta homens prudentes o espírito dado a Moisés que, com o auxílio deles, pôde mais facilmente governar o vosso povo. Do mesmo modo, derramaste copiosamente sobre os filhos de Aarão da plenitude concedida a seu pai, para que o serviço dos sacerdotes segundo a Lei fosse suficiente para os sacrifícios do tabernáculo, que eram sombra dos bens futuros. Na plenitude dos tempos, Pai santo, enviaste ao mundo o vosso Filho, Jesus, Apóstolo e Pontífice da nossa fé. Ele, pelo Espírito Santo, a vós se ofereceu na cruz, como hóstia pura, e fez os seus Apóstolos, santificados na verdade, participantes de sua missão; e lhes destes colaboradores para anunciar e consumar em todo o mundo a obra da salvação. Concedei também, agora, à nossa fraqueza, Senhor, este colaborador, de que tanto necessitamos no exercício do sacerdócio apostólico. Nós vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí este vosso servo na dignidade de Presbítero, renovai em seu coração o Espírito de santidade, obtenha ele, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal, que de vós procede, e sua vida seja exemplo para todos. Seja ele cooperador zeloso de nossa Ordem episcopal para que as palavras do Evangelho, caindo nos corações humanos através de sua pregação, possam dar muitos frutos e chegar até os confins da terra, com a graça do Espírito Santo. Seja ele juntamente conosco fiel dispensador dos vossos mistérios, de modo que o vosso povo renasça pela água da regeneração, ganhe novas forças do vosso altar, os pecadores sejam reconciliados e os enfermos se reanimem. Esteja ele sempre unido a nós, Senhor, para implorar a vossa misericórdia em favor do povo a ele confiado e em favor de todo o mundo. Assim todas as nações, reunidas em Cristo Jesus, se convertam em um só povo, para a consumação do vosso Reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.
Unção das mãos e entrega do pão e do vinho
Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo recebe a mitra. O Ordenado se levanta. Os Presbíteros presentes voltam aos seus lugares, exceto o que vai colocar a estola no Ordenado, conforme o uso dos presbíteros e revesti-lo com a casula.
Ⓗ O Ordenado é revestido com estola e a casula.
O Bispo, de gremial branco (Ⓗ sem depor a casula), sendo o povo oportunamente informado sobre o significado do rito, unge com o óleo do santo Crisma a palma das mãos do Ordenado, que está de joelhos diante dele, dizendo:
Pres.: Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem o Pai ungiu com o Espírito Santo, e revestiu de poder, te guarde para santificação do povo fiel e para oferecer a Deus o santo Sacrifício.
Onde for costume, o Bispo cinge as mãos do Ordenado com um lenço que será desatado, em seguida, pela pessoa a quem o recém-ordenado deseja dar sua primeira bênção sacerdotal.
Depois da unção, o Bispo e o Ordenado lavam as mãos. Se assim o preferirem, poderão apenas enxugá-las.
Enquanto o Ordenado é revestido de estola e de casula, e o Bispo lhe unge as mãos, canta-se a antífona seguinte, intercando-se com os versículos do salmo 109(110), Palavra do Senhor ao meu Senhor, ou outro canto de acordo com a antífona, sobretudo quando o salmo 109(110) já tiver sido usado como Salmo responsorial, na Liturgia da Palavra:
℟.: Cristo Senhor, Sacerdote eternamente,
segundo a ordem do rei Melquisedec,
ofereceu pão e vinho a seu Deus (T.P. Aleluia).
Salmo 109(110)
Palavra do Senhor ao meu Senhor:
‘Assenta-te ao meu lado direito
até que eu ponha os inimigos teus
como escabelo por debaixo de teus pés!’
O Senhor estenderá desde Sião
vosso cetro de poder, pois Ele diz:
‘Domina com vigor teus inimigos;
tu és príncipe desde o dia em que nasceste;
na glória e esplendor da santidade,
como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!’
Jurou o Senhor e manterá sua palavra:
‘Tu és sacerdote eternamente,
segundo a ordem do rei Melquisedec!’
À vossa destra está o Senhor, Ele vos diz:
‘No dia da ira esmagarás os reis da terra!
Beberás água corrente no caminho,
por isso seguirás de fronte erguida!’
Não se diz o Glória ao Pai. Terminada a unção das mãos de todos os Ordenados, interrompe-se o salmo e repete-se a antífona.
Em seguida, os fiéis trazem o pão na patena e o vinho e a água no cálice, para a celebração da missa. O Diácono os recebe e entrega ao Bispo, que os entrega ao Ordenado, de joelhos diante de si, dizendo:
Pres.: Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando a tua vida ao mistério da cruz do Senhor.
Por fim, o Bispo acolhe o Ordenado para o abraço da paz, dizendo:
Pres.: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.
Os Presbíteros presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.
Enquanto isto, pode-se cantar o responsório ou a antífona seguinte, intercando-se os verísculos do salmo 99(100) ou outro canto de acordo com o responsório ou a antífona, sobretudo quando o salmo 99(100) já tiver sido usado como Salmo responsorial na Liturgia da Palavra:
Responsório
℟.: Já não vos chamo servos, mas meus amigos,
porque sabeis tudo o que fiz entre vós todos (Aleluia).
* Recebei o Espírito Santo Paráclito:
é ele que o Pai vos envia (Aleluia).
℣.: Vós sereis os meus amigos se seguirdes meus preceitos.
* Recebei o Espírito Santo Paráclito:
é ele que o Pai vos envia (Aleluia).
℣.: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo:
é ele que o Pai vos envia (Aleluia).
Ou, a antífona:
℟.: Vós sereis os meus amigos
se seguirdes meus preceitos,
é o que diz nosso Senhor (T.P. Aleluia).
Salmo 99(100)
Aclamai o Senhor, ó terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,
ide a ele cantando jubilosos!
Sabei que o Senhor, só ele, é Deus
Ele mesmo nos fez, e somos seus,
nós somos seu povo e seu rebanho.
Entrai por suas portas dando graças,
e em seus átrios com hinos de louvor,
dai-lhe graças, seu nome bendizei!
Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,
sua bondade perdura para sempre,
seu amor é fiel eternamente!
Não se diz o Glória ao Pai. Quando todos trocaram o abraço da paz, interrompe-se o salmo e repete-se a antífona.
Profissão de fé
A Missa prossegue, como de costume. A Profissão de fé se diz, de acordo com as rubricas*; omitem-se as Preces comunitárias.
*Ⓗ Diz-se a Profissão de fé nos domingos e solenidades.
LITURGIA EUCARÍSTICA
A Liturgia eucarística se concelebra, como de costume; mas se omite a preparação do cálice.
Sobre as oferendas
Pres.: Ó Deus, escolhestes sacerdotes para servir os santos altares e o vosso povo; concedei propício, pela força deste sacrifício, que o ministério dos vossos servos sempre vos agrade e produza em vossa Igreja frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Prefácio (O Sacerdócio de Cristo e o Ministério dos Sacerdotes)
Ⓗ Reza-se este prefácio com as Orações Eucarísticas I, II ou III.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas, também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição de mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a Palavra e o restauram com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo, e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos, vos exaltamos, cantando (dizendo) jubilosos a uma só voz:
Orações Eucarísticas
Antífona da comunhão (Mc 16, 15; Mt 28,20)
℣.: Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho! Eis que estarei convosco todos os dias, diz o Senhor (T.P. aleluia).
Depois da comunhão
Pres.: Oremos.
Senhor, a sagrada oblação que oferecemos e recebemos seja fonte de vida para os vossos sacerdotes e todos os fiéis a fim de que, unidos a vós por um amor eterno, mereçam servir dignamente à vossa majestade. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
RITOS FINAIS
Bênção Solene
O Bispo estende as mãos sobre o recém-ordenado presbítero e o povo, e diz:
Pres.: Deus, pastor e guia da Igreja, te guarde constantemente com sua graça para cumprirdes com ânimo fiel o múnus presbiteral.
℟.: Amém.
Pres.: Ele te faça no mundo servidor e testemunha da divina caridade e da verdade, e ministro fiel da reconciliação.
℟.: Amém.
Pres.: E te faça verdadeiro pastor que distribua aos fiéis o o pão vivo e a palavra da vida, para que cresçam sempre mais na unidade do Corpo de Cristo.
℟.: Amém.
E abençoa todo o povo, acrescentando:
Pres.: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
℟.: Amém.