Para a celebração do rito da profissão, pelo qual o religioso se entrega para sempre a Deus, é aconselhável escolher um domingo ou uma festa do Senhor, de nossa Senhora ou de santos que se distinguiram na vida religiosa.
Celebra-se o rito da profissão perpétua separado dos outros ritos de profissão.
Os fiéis devem ser avisados a tempo do dia e hora da celebração, para que possam comparecer em maior número.
Celebra-se a missa do dia litúrgico ou a missa “na profissão perpétua dos religiosos”.
Onde for possível e não for necessária aos fiéis a celebração individual de todos os sacerdotes presentes, prefira-se a missa concelebrada, presidida normalmente pelo Superior sacerdote, que vai receber a profissão dos confrades.
A profissão realiza-se de costume na igreja da família religiosa. Por razões pastorais ou para realce da vida religiosa e edificação do povo de Deus, assim como para facilitar seu comparecimento, o rito pode ser celebrado na catedral, ou na igreja paroquial ou noutra igreja mais indicada.
Do mesmo modo, se duas ou mais famílias religiosas desejarem realizara profissão no mesmo Sacrifício eucarístico, toda a ação litúrgica será celebrada na catedral ou na igreja paroquial ou noutra igreja mais indicada, sob a presidência do bispo, que concelebrará com os Superiores dos Institutos. Cada professando pronunciará os votos diante do seu Superior.
Como exige a natureza do rito, toda a ação litúrgica deve ser celebrada com a conveniente solenidade, evitando-se, porém, a suntuosidade que não condiz com a pobreza religiosa.
A profissão religiosa realiza-se normalmente junto à cadeira do Celebrante que poderá ser colocada diante do altar para facilitar a participação dos fiéis. Nos Institutos laicais, prepare-se em lugar conveniente do presbitério uma cadeira para o Superior que vai receber a profissão; ainda no presbitério, disponham-se os lugares para os religiosos que vão professar, de tal modo que toda a ação litúrgica possa ser acompanhada com facilidade pelos fiéis.
O pão e o vinho para missa sejam preparados em quantidade suficiente para os ministros, os professandos, seus pais, parantes e a comunidade religiosa.
Além do necessário para a missa, preparem-se: a) o Ritual da Profissão Religiosa; b) as insígnias da profissão que devam ser entregues.
RITO DE ENTRADA
Reunidos o povo e a comunidade religiosa, a procissão dirige-se ao altar, passando pela igreja, enquanto o coro e o povo cantam o canto da entrada. A procissão realiza-se como de costume, sendo aconselhável que nela tomem parte os professandos, acompanhados pelo Mestre e, nos Institutos laicais, pelo próprio Superior.
Tendo chegado ao presbitério e, feita a reverência ao altar, todos tomam seus lugares e a missa prossegue.
Antífona da entrada (Cf. SI 121,1-2 )
Vamos à casa do Senhor! E agora nossos pés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas (T.P. aleluia).
Em vossa casa entrarei com sacrifícios e cumprirei todos os votos que vos fiz, as promessas que meus lábios vos fizeram (T.P. aleluia).
Diz-se o Glória.
Coleta
Pres.: Oremos.
Ó Deus, quisestes que a graça do Batismo florescesse, com grande vigor, nestes vossos servos, desejosos de seguir mais de perto os passos do vosso Filho; concedei-lhes que, buscando cada vez mais a perfeição evangélica, façam crescer a santidade da Igreja e sejam testemunhas de sua vitalidade apostólica. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.
Ou:
Pres.: Oremos.
Senhor, Pai santo, confirmai benigno o propósito dos vossos servos N. e N. e a graça do Batismo, que desejam reforçar por novos laços, atinja a plenitude em seus corações; assim prestem o devido culto à vossa majestade e, cheios de ardor apostólico, dilatem o reino de Cristo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Na Liturgia da Palavra tudo é como de costume, exceto:
a) As leituras, que podem ser tomadas da missa do dia, ou dos textos propostos, Lecionário do Pontifical Romano.
b) Não se diz o Creio, mesmo se prescrito pelas rubricas.
Terminado o Evangelho, o Celebrante e o povo sentam; os professandos ficam de pé. Caso se deseje ou as circunstâncias pedirem, o diácono pode chamar pelo nome a cada um dos professandos, que responde com estas palavras ou outras semelhantes:
Professando: Aqui estou!
O Celebrante interroga os professandos, com estas palavras ou equivalentes:
Pres.: Meus irmãos (filhos), que pedis a Deus e à sua santa Igreja?
Os professandos respondem juntos, com estas palavras ou outras semelhantes:
Professandos: Que possamos perseverar até a morte no serviço do Senhor, nesta vossa família.
O Celebrante e todos os membros da família religiosa respondem com estas ou outras palavras apropriadas:
℟.: Graças a Deus!
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Caso se queira omitir a chamada e a interrogação, pode-se fazer a petição do seguinte modo, p. ex.: um dos professandos, em nome de todos, de pé e voltado para o Celebrante (ou para o Superior) diz estas palavras ou outras semelhantes:
Professando: Padre (Irmão) N., pela bondade de Deus, nós, N.N. pudemos conhecer a vossa Regra e conviver fraternalmente convosco no tempo de experiência. Agora nós vos pedimos permissão para nos consagrarmos a Deus e ao seu reino, fazendo a nossa profissão na vossa família N.
℟.: Graças a Deus.
Os professandos sentam e faz-se a homilia ou alocução, que ressalte não só o sentido das leituras bíblicas, como o grande valor da profissão religiosa para a santificação dos professos e o bem da Igreja e de toda a família humana.
Os professandos levantam e o celebrante pergunta-lhes se estão preparados para se consagrarem a Deus e procurarem a perfeição da caridade, segundo a Regra ou as Constituições da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser mudadas ou omitidas em parte, conforme as características de cada família religiosa.
Pres.: Meus irmãos (filhos), pelo batismo morrestes para o pecado e fostes consagradas ao Senhor, quereis agora, pela profissão perpétua, ser consagradas mais intimamente a Deus?
Professandos: Quero.
Pres.: Quereis, com a graça de Deus, abraçar para sempre a castidade perfeita, a obediência e a pobreza que Cristo e sua Mãe escolheram para si?
Professandos: Quero.
Pres.: Quereis seguir com fidelidade o Evangelho e observar a Regra da vossa família, procurando com perseverança a perfeição do amor a Deus e ao próximo?
Professandos: Quero.
Pres.: Quereis, com o auxilio do Espírito Santo, dedicar toda a vossa vida ao serviço do povo de Deus?
Professandos:Quero.
Para as famílias religiosas inteiramente votadas à vida contemplativa, acrescenta-se:
Pres.: Quereis viver somente para Deus na solidão e no silêncio, na constância da oração e na alegria da penitência, na humildade do trabalho e na prática das boas obras?
Professandos: Quero.
Terminando o diálogo, o Celebrante confirma o propósito das professandos, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Deus vos inspirou este bom propósito. Que ele vos dê a graça de realizá-lo na esperança da vinda do Senhor.
℟.: Amém.
Todos se levantam. O Celebrante, de mãos unidas e voltado para o povo, diz:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs; Oremos para que o Pai todo-poderoso derrame suas bênçãos sobre estes seus filhos. Ele os chamou para seguirem o Cristo mais de perto. Que em sua bondade os confirme no santo propósito.
Segue-se a Ladainha dos Santos. Nos domingos e no Tempo pascal, todos permanecem de pé; nos outros dias, de joelhos. Neste caso o diácono diz:
℣.: Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.
Ⓗ O professando se prostra.
Ⓗ Canta-se a ladainha, à qual todos respondem.
Ⓗ Nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, na posição em que estão.
Terminada a ladainha, o celebrante de pé e de mãos unidas diz:
Pres.: Atendei, ó Deus, as preces do vosso povo e preparai pela vossa graça o coração das vossos filhos que vos serão consagrados. Que o Espírito Santo os purifique de toda culpa e acenda neles o vosso amor. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟.: Amém.
O Diácono, se for o caso, diz:
℣.: Levantai-vos.
E todos se levantam.
Se for costume da família religiosa, dois religiosos, já professos aproximam-se da cadeira do Celebrante (ou do Superior) e ficam de pé, exercendo a função especial de testemunhas. Cada um dos professandos se aproxima do Celebrante (ou do Superior) e lê a formula da profissão, escrita previamente de próprio punho.
Cada família religiosa goza da faculdade de compor sua fórmula de profissão, que deve ser aprovada pela Sagrada Congregação para os Religiosos e os Institutos Seculares. Como auxílio aos Institutos religiosos, propõe-se o seguinte modelo:
O que faz a profissão:
Professandos: Eu, N. N., quero com firme vontade consagrar toda a minha vida à glória de Deus seguindo o Cristo mais de perto. Por isso, diante dos irmãos aqui presentes, em tuas mãos, N. N. faço voto perpétuo de castidade, pobreza e obediência, segundo (a Regra e) as Constituições N. N. Entrego-me, pois, de todo o coração a esta família religiosa, a fim de procurar a perfeição da caridade, no serviço de Deus e da Igreja, com a graça do Espírito Santo e o auxílio da Virgem Maria.
Quem recebe os votos pode dizer:
Pres. ou Superiora: E eu, pelo poder a mim confiado, recebo em nome da Igreja os votos que fizestes (fizeste) em nossa família N.. Rogo a Deus que a vossa (tua) oblação unida ao Sacrifício eucarístico, seja plenamente vivida.
É aconselhável que o próprio professo coloque em seguida sobre altar a carta da profissão; e, se puder fazê-lo com facilidade, assine a carta em cima do altar. Feito isto, volta a seu lugar.
Terminada esta parte, os professos, de pé, podem cantar, se for costume da família religiosa, uma antífona ou um canto que expresse poeticamente o sentido da doação e alegria.
℟.: Sustentai-me e viverei, como dissestes; não podeis decepcionar minha esperança!
BENÇÃO SOLENE OU CONSAGRAÇÃO DAS PROFESSOS
Os neoprofessos ajoelham-se, e o Celebrante, de braços abertos, diz uma das seguintes orações. Se for oportuno, pode-se omitir as palavras entre parênteses.
Pres.: Ó Deus, fonte de toda santidade, amastes de tal modo o ser humano que criastes, que lhe destes participar da vossa natureza; e este plano do vosso amor nem a culpa de Adão destruiu, nem o pecado do mundo alterou. Pois já no principio dos tempos nos destes no justo Abel um modelo de santidade. Depois, fizestes surgir no meio do povo eleito homens e mulheres santos entre os quais fulgura a santíssima Virgem Maria, filha de Sião, em cujo seio se fez homem o vosso Filho e Salvador do mundo, Jesus Cristo, Senhor nosso. Modelo de toda a santidade, ele se fez pobre para enriquecer-nos e tornou-se escravo para libertar-nos. Em seu inefável amor redimiu o mundo pelo mistério da Páscoa; e enviou o Espirito Santo para santificar sua Igreja. Pelo mesmo Espirito, atraístes inumeráveis filhos para seguirem o Cristo. Cativados pelo amor eles tudo deixaram, e, unidos a vós de todo o coração, puseram-se a serviço dos irmãos. Olhai agora ó Pai, estes vossos filhos que na vossa providencia chamastes e infundi-lhes o Espirito da santidade. Possam cumprir com fidelidade o que com alegria prometeram. Tenham ante os olhos o exemplo do Mestre e o imitem com perseverança.
(Sejam íntegros na castidade, felizes na pobreza, generosos na obediência. Agradem-vos pela humildade, de coração aberto vos sirvam e se unam a vós com ardente amor. Sejam pacientes nas provações, firmes na fé, alegres na esperança, ativos na caridade.)
Por sua vida edifiquem a Igreja promovam a salvação do mundo e sejam um sinal transparente dos bens da eternidade. Pai santo, sede para estes vossos filhos proteção e guia; e, no tribunal de vosso Filho, a esperada recompensa pela fidelidade á vocação. Assim confirmados no vosso amor, gozem o convívio dos santos e com eles vos glorifiquem para sempre. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Ou:
Pres.: Ó Deus, santificador da vossa Igreja, toda criatura deve louvar-vos. No início dos tempos, criastes o universo cheio de beleza; e ao mundo caído pelo pecado de Adão, prometestes um novo céu e uma nova terra. Confiastes o mundo aos seres humanos para que o fecundassem com o trabalho, e, percorrendo os seus caminhos, chegassem à cidade celeste. Aos vossos filhos que abraçaram a fé e reunistes na santa Igreja, distribuís diferentes dons da vossa graça: a uns chamais para vos servir em casto matrimônio; a outros pedis que renunciem às núpcias por causa do reino dos céus, e partilhem todos os bens com os irmãos, vivendo em tão grande caridade, que se tornem um só coração, imagem da comunidade eterna. Agora, ó Pai, nós vos pedimos: enviai o Espirito Santo sobre estes vossos filhos que responderam com firme confiança ao apelo do Cristo. Dai-lhes firmeza de ânimo e orientai pelo Evangelho suas vidas. Abrasados de mútuo amor, dediquem-se com zelo a todos, para que sejam um sinal eloquente de que sois o Deus verdadeiro e quereis a todos com amor sem limite. Fazei, ó Pai, que sustentando com coragem as lutas desta vida, recebam desde agora o cêntuplo prometido e alcancem por fim a palma da glória eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Se for costume da família religiosa entregar as insígnias da profissão, os neoprofessos levantam-se e aproximam-se do Celebrante, que dá a cada um a respectiva insígnia, em silêncio ou dizendo uma fórmula apropriada.
Enquanto isso, o coro canta com o povo a antífona seguinte, com o salmo 83(84), ou outro canto apropriado:
℟.: Felizes os que habitam vossa casa,
para sempre haverão de vos louvar!
Salmo 83(84)
Quão amável, ó Senhor, é vossa casa,
quanto a amo, Senhor Deus do universo!
Minha alma desfalece de saudades
e anseia pelos átrios do Senhor!
Meu coração e minha carne rejubilam
e exultam de alegria no Deus vivo!
Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa,
e a andorinha ali prepara o seu ninho,
para nele seus filhotes colocar:
vossos altares, ó Senhor Deus do universo!
vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor!
Felizes os que habitam vossa casa;
para sempre haverão de vos louvar!
Felizes os que em vós têm sua força,
e se decidem a partir quais peregrinos!
Quando passam pelo vale da aridez,
o transformam numa fonte borbulhante,
pois a chuva o vestirá com suas bênçãos.
Caminharão com um ardor sempre crescente
e hão de ver o Deus dos deuses em Sião.
.
Deus do universo, escutai minha oração!
Inclinai, Deus de Jacó, o vosso ouvido!
Olhai, ó Deus, que sois a nossa proteção,
vede a face do eleito, vosso Ungido!
Na verdade, um só dia em vosso templo
vale mais do que milhares fora dele!
Prefiro estar no limiar de vossa casa,
a hospedar-me na mansão dos pecadores!
O Senhor Deus é como um sol, é um escudo,
e largamente distribui a graça e a glória.
O Senhor nunca recusa bem algum
àqueles que caminham na justiça.
Ó Senhor, Deus poderoso do universo,
feliz quem põe em vós sua esperança!
De dois em dois versos repete-se a antífona; no fim do salmo não se diz o Glória ao Pai, mas a antífona. Terminada a entrega das insígnias, interrompe-se o salmo e repete-se a antífona.
Onde for costume ou se julgar conveniente, pode-se expressar a incorporação definitiva dos religiosos recém-professos ao Instituto, por meio de palavras apropriadas ditas pelo Celebrante (ou pelo Superior), ou pelo abraço da paz.
a) O Celebrante (ou pelo Superior) diz estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: De hoje em diante terei tudo em comum conosco, pois confirmamos vossa integração em nossa família N.
A estas palavras, se for oportuno acrescenta-se:
Pres.: Desempenhai com fidelidade o santo serviço que a Igreja vos confiou para exercerdes em seu nome.
℟.: Amém.
b) Julgando-se preferível, omite-se o que está acima, e o Celebrante (ou o Superior) e os membros da família religiosa dão o abraço da paz aos neoprofessos, segundo o costume do lugar. Enquanto isso, o coro, junto com o povo, canta a antífona seguinte, com o salmo 132(133) ou outro canto apropriado:
℟.: Vinde e vede como é bom, como é suave
os irmãos viverem juntos bem unidos!
Salmo 132(133)
Vinde e vede como é bom, como é suave
os irmãos viverem juntos bem unidos!
É como um óleo perfumado na cabeça,
que escorre e vai descendo até à barba;
vai descendo até à barba de Aarão,
e vai chegando até à orla do seu manto.
É também como o orvalho do Hermon,
que cai suave sobre os montes de Sião.
Se o abraço da paz é dado neste momento, omite-se antes da comunhão.
Os neoprofessos voltam a seus lugares e a missa prossegue.
Durante o canto da preparação das oferendas, algumas dos neoprofessos podem levar ao altar o pão, o vinho e a água para o sacrifício eucarístico.
Sobre as Oferendas
Pres.: Senhor, aceitai benigno os dons e os votos de vossos servos; confirmai na vossa caridade os que professam os conselhos evangélicos. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
Ou:
Pres.: Senhor, aceitai benigno as nossas oferendas transformando-as em sacramento da redenção; cumulai com os dons do Espírito Santo aqueles que em vosso paterno desígnio quisestes chamar a seguir mais de perto o vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Prefácio Próprio
(A vida religiosa como serviço a Deus pela imitação de Cristo)
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele, a flor puríssima que brotou da raiz da Virgem Maria, proclamou Bem-aventurados os puros de coração e, pelo exemplo de sua vida, mostrou o valor sublime da castidade. Ele realizou sempre a vossa vontade e, feito por nós obediente até a morte, quis oferecer-se a vós, como sacrifício agradável e perfeito.Ele chamou a um serviço especialmente zeloso à vossa glória e assegurou que vão encontrar o tesouro do céu os que na terra deixam tudo por vossa causa. Por isso, com a multidão dos anjos e dos santos, nós vos entoamos um hino de louvor, cantando (dizendo) a uma só voz.
RITOS FINAIS
Bênção solene
O sacerdote com as mãos estendidas sobre os professos diz:
Pres.: Deus, que inspira os bons desejos, confirme os vossos propósitos e fortaleça os vossos corações, para cumprirdes fielmente o que prometestes.
℟.: Amém.
Pres.: Ele vos conceda percorrer na alegria de Cristo o caminho estreito que escolhestes, carregando generosamente os fardos dos vossos irmãos.
℟.: Amém.
Pres.: O amor de Deus faça de vós uma família congregada em nome do Senhor, que seja imagem da caridade de Cristo.
℟.: Amém.
E abençoa todo o povo, acrescentando:
Pres.: E a todos vós, que participais desta celebração, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, e Filho, e Espírito Santo.
Ou:
O sacerdote com as mãos estendidas sobre os professos diz:
Pres.: Deus, que inspira e realiza os santos propósitos, vos proteja sempre com sua graça, para cumprirdes com fidelidade os deveres da vossa vocação.
℟.: Amém.
Pres.: Ele vos faça participantes da divina caridade, testemunho e sinal entre os povos.
℟.: Amém.
Pres.: Ele, benigno, faça perdurar no céu os laços pelos quais vos uniu a Cristo na terra.
℟.: Amém.
E abençoa todo o povo, acrescentando:
Pres.: E a todos vós, que participais desta celebração, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, e Filho, e Espírito Santo.